sábado, 1 de junho de 2019

Todo Dia Um Dia Morre

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Todo dia um dia morre
Não há disfarce, nem há perdão
E o nosso relógio corre
Vai bem longe, vai pra imensidão...

E mesmo se nem o percebamos
Ou então fingimos não acreditar
É nesse barco que nós navegamos
Prum porto pros lados de lá...

Todo dia um dia acaba
Não há apelo,nem há perdão
Em cada prédio que desaba
Cada carro, indo na contramão...

E se repito ou se não repito
Será a mesma tristeza à chegar
E se foi feio ou se foi bonito
Para o tempo não vai importar...

Todo dia um dia morre...

(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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