sábado, 22 de junho de 2019

Alguns Poemetos Sem Nome - Número 7

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os grandes pisam nos pequeninos
os ricos riem enquanto os pobres choram
os tolos jogam fora o tempo
e nossa alma treme em tantas comoções

enquanto isso o mundo gira
o tempo vai correndo
enquanto a morte - a mais justa
e vai preparando uma cama para todos nós

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certeza dúvida certeza
dúvida certeza dúvida
assim é nossa mente
eternos questionadores de coisas
e afins

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meu caro e estimado amigo:
mando-lhe algumas notícias
nestas mal traçadas linhas...
sabe aqueles sonhos que pensei mortos?
dia desses vasculhei meu coração
(era dia de faxina)
e encontrei os danadinhos num canto
feito brasas vivas sob as cinzas
de uma fogueira que pensei apagada,,,
sem mais, um grande abraço.

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ó dúvida cruel!
dúvida avassaladora e contumaz!
por que me afliges assim?
há tantos anos venho pelo mundo
atravessando pontes
percorrendo estradas
em busca de algo
que há muito foi perdido
quando poderei me encontrar?

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Einstein não foi cientista
foi o maior de todos os filósofos
o seu relativismo é tão exato
que um dia desses 
um bando de formiguinhas
(no seu afã de carregar sua folha)
depararam com um bonequinho
que um menino esqueceu no jardim
e pararam um momento
para exclamarem: 
- Olha lá! Não é o Colosso de Rodes?

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todo bando
tem um quando
toda banda
sua ciranda
todo tudo 
tem seu veludo
todo nada
tem sua estrada

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as flores das cerejeiras são tão lindas!
as águas do Sena inspiram versos!
cantam amores os gondoleiros de Veneza!
mas porém contudo todavia
posso tudo dizer e nada sentir
porque só me resta a imaginação
nunca pus os pés lá até agora...

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