quinta-feira, 6 de junho de 2019

Nem de Nada, Nem de Ninguém

Resultado de imagem para lápide em branco
Fecho os olhos,
não quero a estrela,
ela é tão bonita, 
mas não quero vê-la

Estrela malvada,
não sou quase nada,
dormi na calçada,
minha vida errada

Me faço de surdo,
nem quero escutar,
sua voz tão bonita,
melhor nem falar

Estrela vadia,
matou o meu dia,
eu bem que queria
ser tua alegria

Me faço de mudo,
sem ter canção,
sua maldita,
não tem compaixão

Estrela ingrata
bandida, pirata
quase me mata
fora da data

Me faço de idiota,
enquanto não sou,
segue tua vida,
procuro outro amor

Estrela perdida
a morte é vida
sem teto, guarida
não mais querida

Até o mal pode fazer bem,
não gosto mais de nada e nem de ninguém...

(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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