segunda-feira, 24 de julho de 2023

Ary Borges é a personagem de uma atuação agradabilíssima na goleada do Brasil contra Panamá na Copa do Mundo



Em Adelaide, no Estádio Coopers, em Hindmarsh, na Terra do Canguru, as meninas do Brasil atuaram em grande estilo na estreia na Copa do Mundo Feminina , contra o Panamá, ao golear por 4 x 0.

É isso mesmo, a seleção brasileira goleou como passeou em campo.

Estando no Grupo F, que tem além de Jamaica e França, as comandadas de Pia Sundhage atropelaram a frágil e estreante seleção panamenho, na primeira rodada da Copa do Mundo.

O Brasil praticamente dominou as ações do jogo, incansavelmente buscou o ataque o tempo todo, não deu brecha ao Panamá, que quase não ofereceu perigo à meta da goleira Letícia.

O primeiro tempo, especialmente, a goleira sequer viu a cor da bola, sequer sofreu e sequer foi exigida.

Esse foi o retrato do primeiro tempo onde o Brasil massacrou no ataque, onde jogava a vontade contra uma adversária perdida no campo, perdida já que não passava nem do meio de campo.

Ary Borges é o personagem de uma seleção brasileira segura, agressiva, que buscou o gol o tempo todo.

Dela dois gols espetaculares durante os primeiros 45 minutos.

A estreia foi com o pé maiúsculo de uma meia campista que reinou em campo aos olhos da mídia esportiva, aos olhos da torcida.

Aberta a contagem aos 18 minutos, depois de uma bela trama entre Debinha e Tamires pelo lado esquerdo, em que a lateral lançou na medida para Ary , na pequena área apenas ter a frieza de cabecear para as redes.

Enquanto isso, o Panamá não era páreo para as meninas que tinham uma atuação de gala.

Antes do intervalo, a seleção deixou sua marca novamente , novamente com a estrela Ary Borges.

Aos 37', como um raio, Tamires dispara pelo corredor esquerdo com a avenida aberta sem marcação e lança na cabeça de Ary. A meia campista na pequena área precisou de duas tentativas para vencer a goleira Bailey. Isso porque, ela tentou de cabeça, mas a goleira rebateu e… foi no rebote que ela precisou vencer a goleira a ponto de empurrar para o barbante: rede.

Se a performance do Brasil no primeiro tempo foi em grande estilo… O que dizer na volta?

Afinal, o Brasil manteve a atuação agradabilíssima lá em cima e bastou dois minutos para aumentar a contagem para 3 x 0.

Dessa vez , a centroavante Bia Zaneratto rabiscou.

O lance foi dessa forma nasceu do lado esquerdo de ataque. A lateral esquerda estava impossível de marcar.

Tamires lança Debinha, a cearense tabela com Adriana, que devolveu de letra a ponto de Debinha cruzar na área…

Ary Borges domina de costas tendo a marcação da defensora panamenha, e ajeita para Bia que finaliza de pé esquerdo sem chance de defesa de Bailey.

3 x 0 e o chocolate feminino na Copa do Mundo Feminina.

Que show em Adelaide brasileira…

Enquanto isso, o Panamá não sofria resistência contra uma seleção faminta por gols, sedenta por gols…

Esse é o Brasil de Pia Sundhage.

Para fechar a conta do dia, a seleção fez o quarto , que também foi uma pintura daquelas de colocar no DVD.

Aos 24 da etapa final, Geisy faz belo lançamento da esquerda e novamente Ary Borges bem posicionada , toca de cabeça, a bola passa entre as pernas da goleira.

Está anotado o 4 x 0.

Está anotado 3 na conta da estrela Ary que brilhou ao marcar três gols pela seleção brasileira em uma Copa do Mundo.

Um detalhe: entrou em um grupo seleto de jogadoras que também conseguiram esse feito em estreias de Copa do Mundo Feminina.

As outras são: Pretinha, em 1991, contra o México; Sisi, em 2019, contra também México; e Cristiane, também no mesmo ano, mas contra a Jamaica.

A próxima parada das meninas do Brasil será contra as francesas, no próximo sábado, no Suncorp Stadium, pela segunda rodada do Grupo F.

Quem também fez história nesta Copa do Mundo foi a Rainha Marta que entrou na parte final do jogo, saindo do banco de reservas. A única jogadora brasileira do futebol feminino a ganhar seis vezes a Bola de Ouro pela Fifa e maior artilheira em Copas do Mundo, chegou ao sexto mundial na carreira.

Igualando a nigeriana Onome Ebi e a canadense Christine Sinclair.

Fenomenal.

Que venha a França!!

Dessa vez o script será diferente do que foi há exatos cinco anos…

Lembra?


(By Leonardo Leal).

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