terça-feira, 19 de novembro de 2013

A Verdadeira História de A(C)

Resultado de imagem para cheirando cola
Num asfalto qualquer desapareceram as letras
Sim devem ter desaparecido pelo tempo 
Nada mais que letras feitas com tinta qualquer
Foi o desmaio que encegou as cores do dia
E no colo foi ao destino banal de todos
Não deu tempo não deu tempo mais
E se desse ironicamente a morte viria também
Onde estão os sonhos agora?
Eles pairam sôfregos em um ar pesado
É apenas um nome um número um qualquer
Que se for lembrado em alguma ocasião
Será em meia dúzia de palavras nada mais
Em banais arremedos de festas e loucura...
(In Memorian de Alessandro, o Cocão morto por overdose de cola).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...