Num asfalto qualquer desapareceram as letras
Sim devem ter desaparecido pelo tempo
Nada mais que letras feitas com tinta qualquer
Foi o desmaio que encegou as cores do dia
E no colo foi ao destino banal de todos
Não deu tempo não deu tempo mais
E se desse ironicamente a morte viria também
Onde estão os sonhos agora?
Eles pairam sôfregos em um ar pesado
É apenas um nome um número um qualquer
Que se for lembrado em alguma ocasião
Será em meia dúzia de palavras nada mais
Em banais arremedos de festas e loucura...
(In Memorian de Alessandro, o Cocão morto por overdose de cola).
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