Tomou o remédio errado.
Amou quem não devia.
Discursou para o vento.
Achou graça da miséria.
Roubou a si mesmo.
Entendeu o ininteligível.
Atravessou o sinal aberto.
Dançou no meio do tiroteio.
Pediu mais sem dinheiro.
Cavou a própria cova.
Xingou Deus novamente.
Fingiu que o corte não doía.
Pintou um quadro sem tinta.
Esperou sem paciência.
Cagou de perna abaixo.
Quebrou o brinquedo novo.
Babou na fronha acordado.
Caiu na porrada com muitos.
Meteu a mão na latrina.
Colheu urtiga sem perceber.
Dançou um maracatu mudo.
Cachaça francesa e pão duro.
Ereção na hora e local errados.
O pato voou na temporada.
Meus tênis andam sozinhos.
A nova onda é ir embora.
Os palhaços são sérios demais.
Puxou o rabo do gato.
Me perdi na selva urbana...
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