domingo, 9 de julho de 2023

Alguns Poemetos Sem Nome N° 237

Ambíguos

pequenos talvez...

Três pontos...

Prosseguirá ou não?

Nunca se sabe...


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Palavras, palavras, palavras

Repetem-se no fundo de minha cabeça

Existem ou não?

Machucam? Ferem? Marcam?

Ou são apenas esquecidas?

São apenas meras ilusões?

Nem sábios nem tolos sabem

Palavras, palavras, palavras

Repetem-se no fundo de minha cabeça...


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Tenho todo tempo do mundo

tenho todo tempo - nenhum

o mundo não tem tempo

isso é apenas um engano

até os relógios quebram-se

num choro silencioso

e desprovido de lágrimas


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Quem é o dono do sono?

O dono também de noites mal dormidas

Com passos mais ou menos silenciosos

De nenhum lugar para lugar nenhum?

Quem é o dono da penumbra

Que atinge os quartos em silêncio

E conta todos os corpos um à um?

Quem é o dono do sono

Com seu cortejo de pesadelos?


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Saudade precisa de pouco motivo...

Por que não?

Um rosto que não vimos mais,

Uma canção que ficou calada,

Um riso que caiu no chão,

Aquele doce que não existe mais...

Saudade precisa de pouco motivo...

Por que não? ...


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Todo dia uma velha novidade

Uma teimosia para nos machucar

Onde estarão as minhas lembranças?

Todo dia uma ameaça ou teoria

A nossa verdadeira paz nos deixou

O poeta errou em fazer versos?...


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Estética do nada

feita aos pedaços

como quem dorme ou não

bem berço esplêndido

tendo como acalanto

de algumas ilusões baratos...


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