sábado, 1 de julho de 2023

Lata de Doce Francês

Doce engano de tardes sem manhãs de acompanhamento. Eu que o diga! O mundo não gira, dá uns pinotes e quando muito. Jericos brabos de qualquer lugar seco onde cascavéis fazem parte do conjunto...Que imaginação fértil, hem?

Velhas frases em novas paredes já manchadas. Pássaros sem asas e sem seus cartões de crédito. Melhor do que eu - só tu! E alguns enigmas que acabaram falhando na primeira virada da chave. Sai pra lá, lamuriento! Esqueci minha mandiga no bolso da outra calça... E agora?

O gato caiu no samba e o cachorro era o general da banda! Tudo que disse até agora tem seu motivo, mas a minha memória falha e muito... Cada palavra minha é um gesto, estou igualzinho ao cata-vento na mão do moleque. Ou era no pé?

Meu hoje agora é velho, velho mesmo, muito demais. Minhas margaridas murcharam tem uma meia hora. Ou será mais? Eu só sei que arranjei desculpas para cada vez que errei o caminho de casa e cheguei meio atrasado...

A alegria pode ser perigosa se estiver na dose errada, passeio e meio, meu bom. Tentei ir até descalço, mas pedrinha era mato e eu não cabra lá dessas coisas, medir mira não é comigo mesmo. Se dou bom dia é porque dei.

Isso para mim é grego, se não for chinês, claro. Ou os dois numa mistura evidentemente sueca como poucas. O perdão pode ser manco se estiver esquecido de sua amnésia em suaves gotas. Não faço esforço algum para chegar ao fim do mundo, mesmo quando ele é logo ali...

Oh, meu Deus! Save our selfies! - , gritava Catarina depois da vigésima nona cerveja do seu café da manhã após sua mais recente confusão. Teve quebra-quebra no bar e muitos aplausos da plateia que correu por uma simples e evidente medida de sobrevivência. Engana-se quem engana.

A maior causa mortis é sobretudo a vida! Juro por todos os cegos do barraco que assistem suas televisões em reverência quase surda. Não sou todo ouvidos, mas sou todo gemidos vez em quando, quando meu salário dá. E quando não dá também.

Nossa munição está mais do que gasta. Yes, nós temos bacanas! Todo fevereiro é quase um março. Notaram? Ou anotaram? A existência é uma balança extra e a sardinha do gato acaba sempre faltando. Nem sempre faltam memes e aí a memética acaba ficando de cara grande...

Meu nome é Jaime, Jaime Bonde, entendeu? Fiz parte de vários cercos de frango em noitadas quase dia onde não havia mais ridículo algum e ceras de vela ainda moles pelas encruzilhadas de plácidas esquinas. Entendeu? Não? Nem eu!

Calça engomada, decepção garantida. Palhaços e reis sempre rindo. Não tinha mais ninguém, bezerro de botina dá muito batuque e meia hora para quem quiser e puder. Faltou gasolina para o meu burrico, foi uma grande pena, concorda ou sem ela? Amarelo virou rosa faz tempo, ah, se faz...

Entre a bike e a beca não há diferença alguma. Nenhum abismo me engole mais do que o próximo, pode deixar. Todas as pokebolas já foram alugadas faz é tempo e mesmo assim ninguém notou. Na verdade, a fila dos cegos acaba nem andando, o que lança inúmeras interrogações.

Cada elogio no seu rio, se afogando ou não, o cliente é quem sabe, ou ainda, quem acha. Coço a testa com certa classe quem nem eu mesmo sabia que existia. É uma discussão entre Netuno e Posseidon, foi na hora de pagar a conta e dar o fora. Ai, meu ai!

Os meninos da la Ursa batem a lata vazia do doce francês e acham que isto está muito bom...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLV (Indissolúvel)

  Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...