Brilho de metais sob o meio-dia
Nada de novo neste front
Teatro com suas muitas palmas
Podem aplaudir de pé!
Eu fico rememorando alguns dias
Querendo trazer de volta
Impossíveis e certos detalhes
E eu quase voei agora!
Eu pego uma pá em minhas mãos
E tento desenterrar os mortos
Mas eles não estão mais lá
Nunca mais! Nunca mais!
Eu passo por um beco escuro
Da velha casa abandonada
E me lembro de cada detalhe
Mas isso de nada adianta!
A chuva de confetes não molha o chão
E os muitos carnavais passados
Não podem alegrar mais ninguém
A quimera vai nos engolir!
Falta-me qualquer classe para tanto
O encanto de outros tantos poetas
Nada podem me ajudar ou dizer
Eu sou apenas o que sou!
Me regozijo de alguns pecados
Enquanto não seu naus nada
Apenas que o azul sempre o foi
Eu não sou nada! Eu não sou nada!
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