domingo, 23 de julho de 2023

O Blue É Blue

Brilho de metais sob o meio-dia

Nada de novo neste front

Teatro com suas muitas palmas

Podem aplaudir de pé!

Eu fico rememorando alguns dias

Querendo trazer de volta

Impossíveis e certos detalhes

E eu quase voei agora!

Eu pego uma pá em minhas mãos

E tento desenterrar os mortos

Mas eles não estão mais lá

Nunca mais! Nunca mais!

Eu passo por um beco escuro

Da velha casa abandonada

E me lembro de cada detalhe

Mas isso de nada adianta!

A chuva de confetes não molha o chão

E os muitos carnavais passados

Não podem alegrar mais ninguém

A quimera vai nos engolir!

Falta-me qualquer classe para tanto

O encanto de outros tantos poetas

Nada podem me ajudar ou dizer

Eu sou apenas o que sou!

Me regozijo de alguns pecados

Enquanto não seu naus nada

Apenas que o azul sempre o foi

Eu não sou nada! Eu não sou nada!

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