Cravo sem tempero. Não entendo uma palavra sequer fora de mim. Eterna dúvida sobre certezas que escapam entrededos como areias de uma praia constante em que durmo o mais pesado dos sonos.
Que tudo mais vá para o inverno!
Não quebre meu brinquedo. Custei a ganhar todos eles e sangraram pés e mãos ao mesmo tempo enquanto o coração batia mais forte fazendo uma mancha mais vermelha sobre o asfalto.
Na casa do espeto, o ferreiro é de pau!
Encontrei uma caverna. Nela posso desfrutar de absoluta escuridão enquanto crio centenas de morcegos e outros mimos de peçonha que farão parte do cortejo que desconheço.
Não me segura que eu quero cair!
Até a alegria tem sua lápide. Cada sonho surgiu do nada feito ferida de mordida de um pequeno inseto e quando vemos já empesteou tudo ao redor e o socorro é inútil.
Menina eu não quero chá!
Para a minha satisfação serve uma praça. Não terei mais medo da chuva como algum poeta de barbas longas e muito famoso já teve um dia antes de sair de cena não muito.
Galinha que bota um ovo também bota um cento!
Dançar em frente ao nada basta. Qualquer praça serve e estando vazia não será problema já que a solidão me acompanhou por todos os dias sem faltar em nenhum deles.
Viva a neta da Chiquita!
Acabou toda genialidade. E a mediocridade vive nos pregando suas peças sem graça alguma e nos dá o desperdício de tudo que poderia durar mais um pouco.
Uma merda na cabeça e um celular na mão!
Queremos o inédito sem graça alguma. Nossas carnes irão para as mesas dos modernos canibais e ao sentirmos esta dor agiremos como masoquistas que não perceberam nem o corte.
Isso aqui tá ruim demais!
Nada podemos escolher por aqui. Mas se pudesse escolheria dias mais tranquilos com mais pássaros e menos bombas espalhando-se pelos ares mesmo quando as mesmas não são vistas.
Desesperar jamais!!!
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