Oralidade perigosa essa. Algumas abolições que ocorreram faz séculos. A tanga no tango e a majestade perdida não sei lá onde. Trouxeram o trombone? Algumas frases são suficientes para essa tortura chinesa tipicamente american.
O que temos para hoje? O ontem requentado, por isso, já não é mais o mesmo, nem nunca será... A moda caiu no chão e espatifou-se num franco deboche. Pegaremos um velho trem pedindo aos céus que tudo acabe falhando.
- Um segundo é uma outra tinta! - Falava o mestre de coisa alguma para ninguém...
Marcas epidérmicas quais tatuagens fazem um cortejo. As marcas nas nádegas dela são como um mapa mais que seguro para meu cego itinerário. Teremos hoje para o jantar, aquilo que, inexistente, ainda solta gritos.
- Olha a sardinha! - Era apenas o começo de uma corrida de absoluta imobilidade...
A habilidade das agulhas um dia acaba. E os primórdios acontecem desde as bandas de rock mais ou menos antigas. Olhares nos espelhos são meros e fortes indícios de uma fraqueza que se esconde atrás das paredes que cairão logo.
Um fio de cabelo foi parar dentro do cigarro. E mesmo sem razão alguma, todos temos um pouco. Éramos algo que agora não sabemos mais o que é. Todo risco na memória tem seu risco de uma aposta já perdida de antemão.
Estarei sempre no mesmo lugar, no mesmo horário, com as mesmas lágrimas que secam e não, eternamente. Minhas ideias acabaram falhando como o motor velho da fubica que subia o pequeno morro tanto tempo decorrido.
- Tem uma bala aí pra me dar? - Quase que a palavra foi engolida novamente...
Tudo acaba doendo, sobretudo o prazer. A unanimidade é um resto que sobrou no prato. A fome acontece com regularidade espantosa.
Uma simples caricatura (dependendo do ângulo), todos estão rindo de quem ri. Toda pequenez se acha com o tamanho certo de forma tão errada. Pode estar todos dormindo agora, mas, em breve, dormirão um outro sono que apodrece e só possui ossos...
As unhas dela estão roídas e as de outras mãos com esmalte barato. Mas a fisiologia permanece a mesma. O prato na mão e o pé no chão. As unhas prontas para o arranhão, sendo gatos ou não.
A minha cara de eterno sono já diz aquilo que não foi mais dito. Muito tempo e tão pouco de uma vez só...
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