Perdão nenhum
para pecado algum
Minha fantasia está rasgada
já faz tempo...
Máscara para quê?
O feiticeiro faz
os seus feitiços
Como quem come torradas
brancas com café...
Mais uma aí, por favor!
Quero comemorar
o fim do meu mundo
com o resto do copo...
Solenemente
perco meus dentes
E sambo feito louco
sem loucura alguma...
Robôs com vontades
e etílicas razões
Poupam-nos do tempo
que não temos mais...
Deixo-me enganar
com promessas doces
E estatísticas mancas
de todos os sentidos...
Não sei o próximo momento
e ferir-me em desespero
É o que tenho agora
para sempre e sempre...
Passarinhos cantam
pela cidade enfumaçada
Querendo salvar o dia
que mal começou...
Muitos sonos ainda
irão prosseguir
Talvez pesadelos
que se disfarçam...
Tanto riso ecoa
pelo nada
Que sempre existirá
dentro de mim...
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