domingo, 23 de julho de 2023

Poema Apagado

Eu soprei a vela
Espalhei a cinza
A fogueira se apagou
Joguemos água

Eu profanei o túmulo
Cometi o crime
Esqueça o passado
Tire o morto de lá

Eu dei mais um grito
Quebrei o silêncio
Atrapalhei o sono
De toda a vizinhança

Eu inventei o veneno
Desliguei o celular
Quero ser esquecido
Como qualquer um

Eu fechei a janela
Tranquei a porta da sala
Desliguei a televisão
Espero o amanhã...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLV (Indissolúvel)

  Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...