Gritos inescutados de portas (e bem altos)
Madrugada até infinita (e quase perdida)
Coro de pirilampos que se arriscam
Matilhas de corujas só são seus olhos
Putas em suas rezas (desesperadas)
Lâmpadas em vigília (serão abajures?)
Formigas com lida de horário errado
O que não é notado pode ser ou não
A noite é o mais dia de todos (sempre foi)
A história me golpeia pelas costas (assim é)
Meu fantasma ainda continua bem vivo
Mas não responde quaisquer perguntas
Invertamos todos os motivos (felicidade?)
Meu pelotão está muito animado (animado)
Tenho pressa de qualquer carne que surgir
Mas meu medo se transforma em impotência
Até o ambiente tem trilha sonora (tem muitas)
E aquilo que me desagrada é só meu (não todos)
Velhos mistérios de meio de semana sumidos
Escolho o modo de falhar mais depressa
O caldeirão das bruxas mete medo (assim foi)
Mas as velas ainda me encantam (e todo fogo)
Troquei meu nome e me chamo agora solidão
Falta alguns segundos para não ter canção
Espere só esvaziar esse copo (falta muito pouco)
Alguns riscos pelas paredes (é só de quem???)...
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