segunda-feira, 24 de julho de 2023

Alguns Poemetos Sem Nome N° 239

Existem muitos aindas que me atormentam

Pedaços de saudades mais teimosos

Farrapos de sonhos flutuando no ar

Sinto como se algo apertasse a garganta

Seriam fantasmas de antigos carnavais?


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Fui à lona, fui à lona

Quando tentei disfarçar 

Fingindo que não te amo mais

Fui jogado, fui jogado

Num abismo de desejos

Antes que pudesse me proteger

No meio da tempestade

Feito um náufrago sem tábua

Continuo em meus versos

De puro desespero...


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Cama estreita

Mesa para um só

Pouco barulho

Ninguém reclama

Vida curta

Mais que o dinheiro

O que cai fica

Nada importa

Com nada mesmo

Morro aos poucos

De forma absoluta


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Tenho uma faca apontada para o coração

A morte tenta fazer seu trabalho de ameaça

Ri enquanto eu a olho sério e impassível

Não vê que a tristeza pode ser mais forte ainda...


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A reta da felicidade

São várias curvas perigosas

Que pode dar em abismos...

As nuvens mais suaves

Podem ser arapucas

Para acabar com o voo...

Não pense em pessimismo

Mas sim em realidade

A ilusão é um demônio...


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Acabaram-se os espelhos

Alguns mancharam

Outros quebrados estão

O sorriso para eles

Agora se ausentou

Só as novas preocupações 

De um novo dia

Estarão presentes,,,


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Cansa-me por demais

Este desprezo

Que causa solidão

Cansa-me ao extremo

Essa cruel estrada

Que vai dar em nada

Prefiro certos enigmas

Que me incomodam...


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