A
cera do círio escorre
A
chama trêmula morre
Quanto
mais brilha mais definha
A
vida é uma vela morre sozinha
Uma
prece precisa ser engolida
É
o amor que cura, mas é ferida
Alegria
e tristeza misturada
Nossos
olhos em direção ao nada
Eu
sorrio mesmo chorando
Até
quando? Até quando?
Na
fogueira o fogo tenta
Tudo
rápido em câmera lenta
O
amanhã é um hoje disfarçado
Não
adianta tentar olhar pro lado
Uma
praga precisa ser proferida
A
história pode ser divertida
Acabei
perdendo os meus direitos
Um
coração em vários peitos
Estou
calmo mesmo me desesperando
Até
quando? Até quando?
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