Este poema é igual ao meu coração...
Pequeno... Apertado... Aflito...
Sujeito às dores, ao fim da estação...
Sem olhos... Sem boca... Maldito...
Nele descansam coisas já passadas...
Jazem nele o que acabou...
Lembranças de velhas estradas...
Um outro sono enfim começou...
Quando passarem por ele, quietos...
Cada um tem sua hora...
Seus desejos, calados, secretos...
Sempre iremos, embora...
Este poema é igual ao meu coração...
Malfeito... Abjeto... Errado...
Apenas a soma de mais uma paixão...
Tudo passou. ele está - descansado...
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