Nós, os nós
Entre cores novas tão velhas
De seda sim
A corda que o trapezista desafia a vida...
Entre linhas e sitcons
Mais ou menos sem graça
A fera se atirou no espaço
Para cair no abismo...
Pássaros noturnos
De uma surpresa esperada
Que acaba nos sufocando
Sem vermos...
Todo mito se esvai
Numa incomum fumaça
Que nem toda estética
Poderá explicar...
Nós, os sós
Entre dores velhas tão novas
De medo enfim
A moda que o artista desfia a vida...
Entre bocas e batons
Mais ou menos só pirraça
A espera que virou fracasso
Para sair do cinismo...
Pássaros soturnos
De brasa acesa ora apagada
Que acaba nos queimando
Sem termos...
Todo rito se abstrai
Numa incomum trapaça
Que nem toda ética
Poderá argumentar...
(Extraído do livro "Palavras Modernas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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