Eu mato mesmo na unha. E olha que não sou calma. Sou não! Tenho não paciência de ver novela, todo o dia a mesma coisa. E naqueles capítulos que deixam a gente nervosa? Acabo roendo as unhas, torcendo pano de prato, apertando a almofada que fica no sofá. E mato mesmo. Menina, vem cá logo! Vamos catar esse cabelo. Quer cabelo grande? Tem que tratar... Aí fica com essa piolhada toda. Já cansei de te falar, não vive encostando nas colegas da escola...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Carliniana XLV (Indissolúvel)
Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Num asfalto qualquer desapareceram as letras Sim devem ter desaparecido pelo tempo Nada mais que letras feitas com tinta qualquer Foi ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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