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A vida é só um texto. Vou ver se sexto qualquer dia desses... Cantaram tanto treco e hoje não tem mais voz... Na Vila Rica a riqueza se mandou, faz tempo, ah, faz sim... Levei tropeção dia desses, quase boca foi no chão, com direito a palma e riso também... Agurinha tem mais de quatro elementos... Serve pra quê? Mal bunda tem serventia, se faltar cadeira, lascou-se, ferrou-se, fudeu-se...Feitiço tá em falta, vela tá sobrando... Vamos jogar bulicha? Taca de metro pra lá, num chego bem macio, tá mais que bom, se não for, bombom vai e mesmo assim no mais... Leite de coco não saiu da teta do coqueiro, pode ter certeza desse... Milho inteiro engasga passarinho, gato não! Nem no meu é quero ir, o caixote que fique vazio... É quase teima muita que nem bolacha de tostão... Vai sorrir até cagar, vai logo, nem me fale mais nada... O dos outros é sempre o pior, desculpa não tem, se teve, perdi por aí e nem vi... Bola de meia é pra quem tem, quem não tem cria calo até na alma... Fama de régua é batida, tamanho é conta, tamanho é conta... A Princesa da Zona é ao contrário, ao contrário... Matar cobra com pé é mole, quero ver é depois fazer o gato... O gênio da lâmpida agora é quem pede, sabia da novidade? É pão sem circo ou circo sem pão. Escolhe logo, filho-da-puta, pressa é o que eu tenho de mais até drumindo... Com três de cachaça eu perco rumo, paro no inferno e faço festa lá... Caio que morda seus dentes e a chapoca também,,, Medo? Só tenho de mim, hora não e hora não também... Sou campeão de melecagem, sou sempre... Legado humano é quarenta toneladas de merda e sete palmos de enxada, sabe dessa? Ocupa espaço, faz curimba, beija mão suja, até o Cão mandar mensagem... Quase quebrei no meio, se quebrasse, nada feito. Só vive quem ganha. A vida é só um texto...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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