terça-feira, 8 de agosto de 2023

Farinha e Água (Existem Muitos Diários Por Aí)

Descrucificado

Sem lendas e morbidades

Recompensas e castigos:

Todos iguais...

O circo é meu

Primeiramente o último!

A claque ficou muda...

Eu-poeta fui um bastardo

E peguei palavras emprestadas

E não devolvi

Cartas de baralho para nos enganar

Num rude suavidade...

Moralismo claudicante

E um heroísmo covarde

Só automóveis

E paralelos já esquecidos...

O entrevistado peidou

E o político cuspia moedas

Com certo glamour falho

Eu quero chá?

Xaxado é melhor...

Com queijo tofu tofu...

Peguei um saco de maracas

E quebrei tudo

Sou veloz como o nada

E mais azul um pouco...

Babau seu general

De perna abaixo

Sempre e nunca...

Minha coleção chorou 

Quando chegou ao fim

E ternuras atacaram-me

Com olhos disfarçados...

Um carioquês quase húngaro

Em resenhas regadas

Com legítimo uísque falsificados

Batatas para o cavalheiro

E milk-shake para a montaria,,,

Uma gota de vinho

E somente duas sementes

Duas serras e um planalto...

Cidade de cimento e aço

Falta de qualquer coisa

Mãos rudes 

E calos nos pés...

Só farinha e água...

Ah! Cachaça também...

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