A relatividade quase certeira
De suas brancas nádegas...
Ponto final, vírgula...
Supero minha própria tolice,
Todos os marginais idem...
Ela fica braba quando durmo
E aí fujo sem gaiola...
Mandei um fax para o inferno...
Perguntando pela minha vaga...
A caixa de doces chegou ontem...
A roda dos enjeitados não para...
Parei com o Pará na parada...
Timidez marciana é isso...
Bolo para a sobremesa...
E falsos corais nos balangandãs...
Todo barco quer calmaria...
E falsos descontos de ocasião...
Na pele! Na pele! Na pele!
Gritavam os comedores de torresmo...
Bia se enfeita para nada...
Antônio que é Luiz não sabe brincar...
Me mudei ontem mesmo...
Do bem fundo do poço...
Para o baixo do abismo...
Tem camarão por aí?
Banquetes histriônicos e sóbrios...
Os peixes saíram andando...
O carrossel direto pro céu...
Tratados de sírio em havaiano...
Hoje é o amanhã que perdeu a vaga...
O prazer de star...
Fitas caseiras com despudor...
Eu manjo destas coisas...
Por hora não tem pimenta...
Os mastodontes vieram passear...
Nem Carlos e nem Charles...
Todo pecado é dobrado...
Hoje não tem sabiá para o almoço...
Brincar com palavras
Acaba surrando o tédio...
Os labirintos de seus olhos tortos
Me perdem pelos segundos...
E quanto mais tonto vou sorrir
De algum desespero mais suave...
Na cor azul escrevi nossos nomes...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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