sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Velho

Velho espaço

     que sempre esteve lá

Os mesmos átomos

     o mesmo tempo

Nada há de modificar...


Como em velhas gravuras 

     que o tempo amarelou...


Velho carnaval

     que iremos comemorar

Desta forma

     ou daquela outra

Até que tudo vá terminar...


Como em antigas paredes

     que logo logo cairão...


Velho dormir

     que irá apenas nos torturar

A noite então corre

      o dia vai clareando

Não poderemos mais descansar...


Como lágrimas já acostumadas

     de escorrer em nossos rostos...


(Extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida).   

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