Velho espaço
que sempre esteve lá
Os mesmos átomos
o mesmo tempo
Nada há de modificar...
Como em velhas gravuras
que o tempo amarelou...
Velho carnaval
que iremos comemorar
Desta forma
ou daquela outra
Até que tudo vá terminar...
Como em antigas paredes
que logo logo cairão...
Velho dormir
que irá apenas nos torturar
A noite então corre
o dia vai clareando
Não poderemos mais descansar...
Como lágrimas já acostumadas
de escorrer em nossos rostos...
(Extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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