O santo é de barro.
O andor não tem calma.
Quanto mais, melhor...
O bicho está solto.
O anel é de vidro.
Cada susto, a alegria...
A fruta é azeda.
O açúcar é amargo.
Cada verso, jogue fora...
A liberdade é prisão.
Perigo chega no ar.
Pensar, real perigo...
O gosto é incerto.
O verde amarela.
Tantas flores, sem nomes...
Dancemos sozinhos.
A peça recomeça.
Viver, é necessário...
O fantasma no corredor.
Todo espanto comum.
O silêncio, grita muito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário