Vamos parar de velhas mentiras. Eu sei que há quem as prefira. Mas somos de um outro tempo. Não há mais espaço para choros. E os reis mal encarados em seus castelos de cartas já foram embora. O tempo é outro. É um tempo sem tempo. Em que necessidades urgentes batem em nossa porta. O tempo é hoje. E se guardamos saudades de ontem que fiquem em nossos corações. E se tivermos saudades de amanhã que fiquem em nossas mentes. As flores morrem e os jardins ficam vazios. As águas secam e não poderemos fazermos mais aqueles rituais. Chega. Não há mais tempo dos palhaços estarem na platéia. O espetáculo se acabou e apagaram as luzes no picadeiro. Não há mais fantasias. O carnaval se acabou e as fantasias estão guardadas no fundo do baú. Somos agora nós mesmos sem as máscaras que um dia nos guardaram. Não precisamos mais de idéias. Precisamos de homens. De seres humanos de carne e osso e sonhos. Porque sem sonhos o perigo se aproxima e acaba se instalando. Não precisamos de lados. Nem de ideologias que confundem e não esclarecem. Precisamos de mãos que construam e pés que caminhem. A lógica não é absurda nem a bondade é incoerente. Tudo é muito simples e por isso bom. Não compliquemos as coisas. A felicidade nos espera em quaisquer horas e horas não são boas ou ruins e apenas são. Fechemos olhos apenas quando sonharmos e nunca mais deixemos que os lobos ataquem. É tempo das ovelhas desde que elas também possuam seus guardiões. Nunca mais duvidemos dos tempos melhores. Nem de nossa própria capacidade de amar. Não vamos discutir de que imagens somos feitos. Mesmo porque discussões dessa natureza já oprimiram e fizeram chorar. Mas façamos o melhor que pudermos para sermos o que há de melhor. Os países companheiros de uma jornada sem fim e a terra uma grande família de seres. Vamos parar de velhas mentiras. O amanhã não é o final. É apenas o começo de novos e belos dias.
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
domingo, 31 de março de 2013
Vamos Parar de Velhas Mentiras
Vamos parar de velhas mentiras. Eu sei que há quem as prefira. Mas somos de um outro tempo. Não há mais espaço para choros. E os reis mal encarados em seus castelos de cartas já foram embora. O tempo é outro. É um tempo sem tempo. Em que necessidades urgentes batem em nossa porta. O tempo é hoje. E se guardamos saudades de ontem que fiquem em nossos corações. E se tivermos saudades de amanhã que fiquem em nossas mentes. As flores morrem e os jardins ficam vazios. As águas secam e não poderemos fazermos mais aqueles rituais. Chega. Não há mais tempo dos palhaços estarem na platéia. O espetáculo se acabou e apagaram as luzes no picadeiro. Não há mais fantasias. O carnaval se acabou e as fantasias estão guardadas no fundo do baú. Somos agora nós mesmos sem as máscaras que um dia nos guardaram. Não precisamos mais de idéias. Precisamos de homens. De seres humanos de carne e osso e sonhos. Porque sem sonhos o perigo se aproxima e acaba se instalando. Não precisamos de lados. Nem de ideologias que confundem e não esclarecem. Precisamos de mãos que construam e pés que caminhem. A lógica não é absurda nem a bondade é incoerente. Tudo é muito simples e por isso bom. Não compliquemos as coisas. A felicidade nos espera em quaisquer horas e horas não são boas ou ruins e apenas são. Fechemos olhos apenas quando sonharmos e nunca mais deixemos que os lobos ataquem. É tempo das ovelhas desde que elas também possuam seus guardiões. Nunca mais duvidemos dos tempos melhores. Nem de nossa própria capacidade de amar. Não vamos discutir de que imagens somos feitos. Mesmo porque discussões dessa natureza já oprimiram e fizeram chorar. Mas façamos o melhor que pudermos para sermos o que há de melhor. Os países companheiros de uma jornada sem fim e a terra uma grande família de seres. Vamos parar de velhas mentiras. O amanhã não é o final. É apenas o começo de novos e belos dias.
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