Todos os momentos vão se alinhando. E eis que vão todos à um só. É a vida então um grande momento: explosão de cores entre o branco e o negro sem que se possa distinguir uma coisa da outra. A tristeza e a alegria de braços dados. A esperança e o desespero em sublime brincadeira. Sem escolher palavras. Apenas um grande improviso de sinais e outras coisas sem nome. Muitas coisas são assim e existem sempre sem serem nomeadas. São estágios intermediários aonde nossas vistas não alcançam. Um breve sussurro de desconhecidas notas. Não falemos mais sobre dúvidas. Elas existem e apenas nos impulsionam. Não estudemos quais notas são tocadas ou não. As velhas canções são repetidas em repetidas rodas de ciranda e isso por si basta. Não atente para seus ouvidos e eles farão seu digno trabalho. Se o riso brotar será uma colheita proveitosa. Risos aos montes. Todos eles serão bem vindos e principalmente os inesperados. Eles de certa forma espantam o medo para bem longe. Ou pelo menos para a próxima esquina. Doce tentativa como é amargo o gosto de meu fardo de tristeza. Mas mesmo assim eu levo para onde for e não quero que mais ninguém o guarde. Nada mais posso fazer que respirar em cadências nem sempre muito exatas. Eu prometo a eu mesmo mesmo sem muito ânimo que guardarei as mentiras mais bonitas para mim. Não deixarei o outro se decepcionar por mim. Prometo silêncio sempre que puder e enquanto houverem alguns dias em minha conta. Prometo que as brincadeiras do palhaço não provocarão excessivos risos e muito menos aplausos. Quando o relógio parar não perguntarei que horas são. Pode ser que seja o hora de deitar e dormir...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
quinta-feira, 14 de março de 2013
Convergência Temporal
Todos os momentos vão se alinhando. E eis que vão todos à um só. É a vida então um grande momento: explosão de cores entre o branco e o negro sem que se possa distinguir uma coisa da outra. A tristeza e a alegria de braços dados. A esperança e o desespero em sublime brincadeira. Sem escolher palavras. Apenas um grande improviso de sinais e outras coisas sem nome. Muitas coisas são assim e existem sempre sem serem nomeadas. São estágios intermediários aonde nossas vistas não alcançam. Um breve sussurro de desconhecidas notas. Não falemos mais sobre dúvidas. Elas existem e apenas nos impulsionam. Não estudemos quais notas são tocadas ou não. As velhas canções são repetidas em repetidas rodas de ciranda e isso por si basta. Não atente para seus ouvidos e eles farão seu digno trabalho. Se o riso brotar será uma colheita proveitosa. Risos aos montes. Todos eles serão bem vindos e principalmente os inesperados. Eles de certa forma espantam o medo para bem longe. Ou pelo menos para a próxima esquina. Doce tentativa como é amargo o gosto de meu fardo de tristeza. Mas mesmo assim eu levo para onde for e não quero que mais ninguém o guarde. Nada mais posso fazer que respirar em cadências nem sempre muito exatas. Eu prometo a eu mesmo mesmo sem muito ânimo que guardarei as mentiras mais bonitas para mim. Não deixarei o outro se decepcionar por mim. Prometo silêncio sempre que puder e enquanto houverem alguns dias em minha conta. Prometo que as brincadeiras do palhaço não provocarão excessivos risos e muito menos aplausos. Quando o relógio parar não perguntarei que horas são. Pode ser que seja o hora de deitar e dormir...
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