Quantos números necessários forem. E o que mais precisar. Tudo detalhadamente arrumado em serenas prateleiras. Eram dias e dias em segundos contados. Sem que necessário seja algum eletrônico cérebro. A natureza de detalhes quase que inconfundíveis. Quem entenderá tudo se nada pára em qualquer lugar? Só a visão tem como dizer alguma coisa desde que não seja enganada. Os outros sentidos padecem e não reclamam por isso. Por que reclamarão? Nem sempre os mesmo caminhos apresentam cores iguais. Mas as águas obedecem a programas pré-definidos. Mesmo se os vírus dançam algum passo de funk. E as tendências da moda atual são suicidas. É o que tivemos. É o que temos. É o que teremos. Foram alguns recortes de jornal que guardamos na carteira. E depois esquecemos onde está. É um quebra-cabeças sem peças. Entre linhas de todas as naturezas e gostos. Todos os gastos e nenhuma conta. Todos os gostos e nenhuma ponta. Salvemos textos em branco enquanto podemos. É nisto que resulta alguma coisa quando muito. Ou nada. Dependendo dos óculos que usamos. De grau quando dormimos. Ou escuros se o tempo está feio. A matemática funcionando às avessas. Só quando não queremos algo corre perfeito. Ou pelo menos nem notamos. Porque as distrações mais sérias são ainda. E a grande comédia é a vida em todas as suas estações. Podemos ou não dependendo de disponíveis margaridas. Ou de indecisos cravos. Nós que o digamos. Ou não. Dependendo do idioma nativo. É a esperança em opacos espelhos. E palavras-cruzadas já decoradas desde muito. Todos os pronomes que se possam oferecer em sacrifício a todos os deuses. E mais seres que possam povoar o impovoável. Goya e suas lúcidas alucinações. Estamos num grande atelier. E todos os esboços estão à mostra. Antes mesmo que tudo seja exposto. Diárias exposições entre o fim e o começo de qualquer coisa que seja. Nada é diferente sem olhos. Ou de muitos deles. E afinal de contas o que mais se pode querer? É o teto e chão no mesmo nível. Nivelados pela mais sábia arquitetura. Entre heróis de quadrinhos e índios do Xingu. Tudo maciço e etéreo em anotações antigas de modernos alquimistas. Os alquimistas não estão chegando. Já estavam aqui há muito tempo. Eram os mesmos que tentavam suportar grandes doses de rotina. E tomavam cafés pelos muitos bares de cada cidade. É o mesmo sim. É à esmo sim. É o Oscar de melhor non sense do ano. Não pense. Só dance. Em inglês para poder ficar mais bonito. As capas esvoaçam enquanto os cavaleiros vão para a guerra. É tudo que se pode fazer. Novas cruzadas e originais sambas-enredo. Apareceremos na tela nas tardes de domingo. Tudo invertido para que normal seja.
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
terça-feira, 26 de março de 2013
Teoria do Conceito
Quantos números necessários forem. E o que mais precisar. Tudo detalhadamente arrumado em serenas prateleiras. Eram dias e dias em segundos contados. Sem que necessário seja algum eletrônico cérebro. A natureza de detalhes quase que inconfundíveis. Quem entenderá tudo se nada pára em qualquer lugar? Só a visão tem como dizer alguma coisa desde que não seja enganada. Os outros sentidos padecem e não reclamam por isso. Por que reclamarão? Nem sempre os mesmo caminhos apresentam cores iguais. Mas as águas obedecem a programas pré-definidos. Mesmo se os vírus dançam algum passo de funk. E as tendências da moda atual são suicidas. É o que tivemos. É o que temos. É o que teremos. Foram alguns recortes de jornal que guardamos na carteira. E depois esquecemos onde está. É um quebra-cabeças sem peças. Entre linhas de todas as naturezas e gostos. Todos os gastos e nenhuma conta. Todos os gostos e nenhuma ponta. Salvemos textos em branco enquanto podemos. É nisto que resulta alguma coisa quando muito. Ou nada. Dependendo dos óculos que usamos. De grau quando dormimos. Ou escuros se o tempo está feio. A matemática funcionando às avessas. Só quando não queremos algo corre perfeito. Ou pelo menos nem notamos. Porque as distrações mais sérias são ainda. E a grande comédia é a vida em todas as suas estações. Podemos ou não dependendo de disponíveis margaridas. Ou de indecisos cravos. Nós que o digamos. Ou não. Dependendo do idioma nativo. É a esperança em opacos espelhos. E palavras-cruzadas já decoradas desde muito. Todos os pronomes que se possam oferecer em sacrifício a todos os deuses. E mais seres que possam povoar o impovoável. Goya e suas lúcidas alucinações. Estamos num grande atelier. E todos os esboços estão à mostra. Antes mesmo que tudo seja exposto. Diárias exposições entre o fim e o começo de qualquer coisa que seja. Nada é diferente sem olhos. Ou de muitos deles. E afinal de contas o que mais se pode querer? É o teto e chão no mesmo nível. Nivelados pela mais sábia arquitetura. Entre heróis de quadrinhos e índios do Xingu. Tudo maciço e etéreo em anotações antigas de modernos alquimistas. Os alquimistas não estão chegando. Já estavam aqui há muito tempo. Eram os mesmos que tentavam suportar grandes doses de rotina. E tomavam cafés pelos muitos bares de cada cidade. É o mesmo sim. É à esmo sim. É o Oscar de melhor non sense do ano. Não pense. Só dance. Em inglês para poder ficar mais bonito. As capas esvoaçam enquanto os cavaleiros vão para a guerra. É tudo que se pode fazer. Novas cruzadas e originais sambas-enredo. Apareceremos na tela nas tardes de domingo. Tudo invertido para que normal seja.
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