sexta-feira, 15 de março de 2013

Teoria do Diamante

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Ainda que ocorram tumultuosas tempestades. E o risco me arrisque em cada esquina. Ocorram ou não grandes novidades. E ainda se repita a mesma sina. Eu te amarei e é bem verdade. No risco das esferas pelo pano. Na tacada final sem finalmente. O contar de cada um de cada ano. E as lembranças que povoam minha mente. Na ânsia de não perder mais cada um verso. E dizer como quem faz uma oração. Amei e se meu amor foi tal perverso. A culpa foi de um coração. Um coração que bate noite e dia. Um lobo solitário sob a lua. Transformando o comum em extraordinário quem diria. É a emoção de um encontro de rua. Eu sou aquele que abre as portas. Sou eu que guarda todos os segredos. E canto mil canções agora mortas. E espanto com elas os todos meus medos. E sou a pedra e amo ao diamante. Eu sou fogo que consome. E sou a fome. Eu sou a fome. O incêndio que segue adiante. A erva que se alastra no campo. E mesmo assim não mata as flores. E este é meu pranto. Mesmo quando desprovido de dores. Amo e tão-somente sei isso fazer. Amo em sonhos e amo em pesadelos. E quero e ainda de querer. Mesmo quando não escutes meus apelos. Todas as letras dum mesmo alfabeto. Todos os riscos do mesmo bordado. Um grande risco. Um mal secreto. Que eu não quero estar curado. Ainda que repitam tumultuadas tempestades...
(Para LLP).

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