segunda-feira, 1 de abril de 2013

Corpus


Vou tentar ser inteligente
Como o corpo sem a mente
Que não desiste mesmo doente
Que não recua vai em frente
E cada corpo é um parente
Decentemente indecente
Com a necessidade premente
De viver enquanto sente
De falar com ou sem o dente
De ver com ou sem a lente
Malvado e também inocente
Safado e também inteligente
Dono de risadas e ardente
Com limites mas potente
Antes que a morte me tente
Vou tentar ser inteligente
Como o corpo sem a mente...

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