domingo, 31 de março de 2013

Revolução da Esperança


Como os loucos
Ou mais um pouco
Dançaremos na praça
E tudo passa
Passa até a certeza
Soltem a presa
O passarinho voa
Livre à toa
E sorrir de ternura
Enquanto dura
O ar em volta
Tudo é revolta
Façamos uma guerra
Pela mãe-terra
Sem armas com flores
O fim das dores
De regras inventadas
Vãs e exageradas
Cada um no seu lugar
Com seu cantar
Esse é o jeito
Tudo é perfeito
É nossa sorte
Que não há morte
É só não dormir no ponto
Que já está pronto
Os sinos vão tocando
Estão chamando
Cada um e sua parte
O resto é arte
Cadê a minha ciranda?
Ninguém me manda
Quero dormir
Nem estou aí
Tenho muito que fazer
Quando eu crescer
Acenda mais uma vela
Para a novela
Eu quero um saideira
Tchau carpideira
Desculpe aí o mau jeito
Não sou perfeito
Não é que provoque
Só dei um toque
Por isso que vim
Nesse jardim
Com flores tão belas
Verde e amarelas
Como as tais margaridas
Tão decididas
E fale quem quiser
Então até...

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