Sou proprietário dos meus erros
Sejam eles pequenos ou grandes tombos
Vexames ou erros inconfessáveis
Meço minhas taras com as mãos
As mesmas mãos que ergo
Para suplicar um perdão em vão
Eu sou a pedra do meu caminho
Eu sou a palavra mal dada
A máscara que esconde outra
O que planejou mal o voo
E acabou conhecendo o abismo
Queda em câmera lenta
Como num desenho animado
Espero então aqui sentado
Que a vista escureça de repente
Me falte o fôlego necessário
E a eterna solidão chegue de viagem
E nem ao menos bata na minha porta...
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