Quase vivo, quase morto
Andando de dia pela escuridão
Quase certo, quase torto
Tenha dó de mim, compaixão
No caminho incerto das ruas
Nem ao menos consigo encontrar
Meu sonho de muitas luas
Ò meu amor, onde andará?
Quase bom, quase malvado
Eu nunca sei o que faço
Quase de pé, quase deitado
A maior ferida, meu cansaço
Não pergunto, já estou mudo
Nem posso escutar algum som
O que perdi? Eu perdi tudo
Até o mau que era bom
Quase calmo, quase inquieto
Ouço o barulho dos carros
Caminhando pelo deserto
Me acompanham meus cigarros...
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