Olhos
arregalados
Tudo
espanta
A
lâmina afiada
Na
garganta
O
próprio tempo
O
tempo conta
E
eu sinto a dor
Da
sua ponta
É
hora de viver
E
falta o ar
Tudo
me dói
Até
respirar
Rosto
tão feio
A
cara medonha
E
nela um sorriso
Com
a sua peçonha
Mãos
pegajosas
Garras
ferindo
Meus
ossos tremem
Estão
se partindo
Escuto
o grito
É
ensurdecedor
E
nada adianta
Nem
mesmo a dor
Aquele
ser é cego
Pela
catarata
Mas
tudo vê
E
tudo mata
Suando
e tremendo
Por
fim acordo
Tudo
foi ruim
Tudo
me recordo
Silêncio!
Sem barulho
Do
meu lado dorme
O
motivo do susto
Um
monstro enorme...
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