Eu ando numa corda bamba
Que muitos chamam de vida
Sou como japonês no samba
Procuro encontrar uma saída
Eu tenho dúvidas intermináveis
Por nunca saber nem quem sou
Uma variável com várias variáveis
O bem e o mal que se praticou
Vou então desesperado no caminho
Que eu mesmo não sei onde vai dar
Se me perfuma a rosa fere o espinho
Mas isso não cala meu pobre cantar
Amanhã talvez exista um outro dia
Que tudo se repita mesmo em vão
Guardei aquela ponta de alegria
Que ainda escondo no meu coração
Eu ando numa corda trapezista
Que muitos chamam de viver
Sei que é mais um golpe de vista
Não tenho mais medo nem de morrer...
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