É como se eu
dançasse um tango
Permanece
ainda a minha alma vadia
As mais
lindas estrelas eu já apanhei
Mas minha
mão ainda permanece vazia
É como se eu
festejasse o meu fim
Rudemente
sem nenhuma alegoria
Eu ainda
espero que brilhe o meu sol
Mas vai se
acabando aos poucos o dia
É como eu
falasse em línguas estranhas
Que afinal
nem eu compreenderia
Estou aqui
apesar de todo o vento
É isso que
chamamos de pura teimosia
É como se eu
estivesse feliz
E nem
reparei que era só fantasia
O amor em
beijos mais longos
Como mais
ninguém o faria
É como se eu
dançasse um tango
Eu fiz minha
coragem de minha covardia
Todos os
seus passos são os da morte
Que afinal
sempre foi minha companhia...
(Extraído do livro "Rubianan Decide" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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