Aquilo que não queria
É o que tive
Aquilo que não viria
É o que veio
Por gentileza, ali na mesa
Eu gostaria mesmo sem saber
Possuir asas de borboletas
E algumas penas de canário
O lápis quebrou a ponta
Acontece raramente e sempre...
Quebro-me horas sim outras também
Ajuda a manter minha glicose alta
E penso que um dia irei morrer
Aquilo que não queria
É o que vive
Aquilo que não seria
É o que foi
Por favor, ali na mesa...
(Extraído do livro "Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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