quinta-feira, 25 de maio de 2023

Portifólio

Aquilo que não queria

É o que tive

Aquilo que não viria

É o que veio

Por gentileza, ali na mesa


Eu gostaria mesmo sem saber

Possuir asas de borboletas

E algumas penas de canário


O lápis quebrou a ponta

Acontece raramente e sempre...


Quebro-me horas sim outras também

Ajuda a manter minha glicose alta

E penso que um dia irei morrer


Aquilo que não queria

É o que vive

Aquilo que não seria

É o que foi

Por favor, ali na mesa...


(Extraído do livro "Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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Poesia Gráfica LXXXVI

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