Todos os dias os estúpidos dançam
Todos os dias os tolos discursam
Todos os dias as comédias se repetem...
Faltam asas e faltam asas
Para tantas alturas que chegam...
Todos os dias a fome tortura
Todos os dias as mágoas aumentam
Todos os dias os prédios desabam...
Faltam sonhos e faltam sonhos
Para tantas escadas que apavoram...
Todos os dias os tiros se perdem
Todos os dias as manchetes comovem
Todos os dias os ratos se assustam
Faltam motivos e faltam motivos
Para disputarmos qualquer competição...
(Extraído do livro "Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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