Entre a
timidez do espetáculo
E os fogos
de artificio de cor indeterminada
Nós jogamos...
Vem para meu
inferno de muitos sonhos
Onde a
eternidade é tão banal...
Quero te dar
algumas dessas chuvas
Com trovões
silenciosos...
Andaremos
com carros feitos de papel
Onde nada
mudará...
Pequenas
pedras fazem um coro
Onde
segredos são revelados...
Eu pinto em
muros
Frases
esquecíveis e bonitas...
Minha sóbria
maldade
Não deseja
limite algum...
Um
sacrifício em nossa ara
Traz solenes
lembranças...
Capítulos de
novelas antigas
E algum
choro quase sincero...
Eu mordi o
passado
E isso foi em
grandes goles...
Não traga a
piedade
Embrulhada
em papel de pão...
Eu sei todas
as partes
De um livro
não-escrito...
Em caso de
emergência
Não quebre o
vidro...
Em caso de
alegria
Grite bem
alto...
Cuidado ao
sonhar
Evite algum
acidente...
Doces cairão
muito bem
Tanto reais
quanto imaginários...
Nenhum comentário:
Postar um comentário