Casa de espeto. espeto é
As pulgas idolatram o cão...
A Coca-Cola me esfola
A razão não é do barão
Saramago bebeu um trago
Da vila divisamos a fila
O abrigo brigou comigo
Sou rico que nem penico
O cego bateu no prego
Eu fumo meu próprio rumo
Suma teológica da lógica
O cardume não se assume
Rezei um terço no berço
A manga nunca se zanga
Sacanagem é só miragem
A espera que desespera
Um horto que é o porto
Toda mágoa traz sua água
O carneiro acordará primeiro
Todo mundo está no fundo
É apenas uma cena na arena
Casa de espeto, espeto é
As sardinhas abominam o gato...
(Extraído do livro "Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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