Aquilo que eu sabia - desaprendi
Foi numa noite de tempestade
Que eu cheguei nessa cidade
E como todos que choram - nasci...
Aquilo que eu sonhava - não tive
Eu ainda me lembro do lampião
Dos meus olhos sob a escuridão
E do sonho ainda preso - é livre...
Aquilo que me envelheceu - mata
Mata a solidão e mata o medo
Como se eu fosse um brinquedo
E se não mata - tanto maltrata...
Aquilo que me entendia - reprise
Reprise de novela que não gostei
Lembrança de algo que nem sei
Não ligue pois é apenas - crise...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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