Os mesmos rituais
repetem que estou triste
que tudo apenas existe
enquanto não existe mais!
(A tempestade não tem pressa de ir embora...)!
Os mesmos festivais
sem amanhã e sem ontem
acabou esse horizonte
debaixo desses temporais!
( O espinho e a carne tornaram-se mais um só...)!
Os mesmos tremendais
o medo que não irá acabar
o mesmo medo de céu e mar
noturnos e também matinais!
(Aquela nossa inocência abriu a gaiola e fugiu...)!
Os mesmos banais
rumaram para esta velha cidade
procurar a sumida moça idade
que não voltará jamais!
(O meu amor há muito tempo veste luto...)!
Os mesmos...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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