o poço
sem pêndulo
apenas aflição
o que tenho
o que guardo
uma escuridão
num terreno baldio muitos anos atrás
como sou até hoje há muitos carnavais
despertem as estrelas acendam os rojões
não há nada que mate nossos corações
a peça
um enigma
não tem solução
porque venho
porque espero
outra embarcação
haviam flores bonitas hoje não tem mais
eram canções inauditas em meus festivais
as luzes da roda-gigante são meus clarões
e ainda tremo pelos fantasmas pelos porões
o passo
um trajeto
sem direção
estou aqui
estou ali
sou exaustão...
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