Símbolos estreitos em pesadelos solenes
Em que alguns labirintos são despertos
Mãos agitando-se num esforço mais inútil
Eu juro que não queria tais palavras!
E dispensaria o ruído dessas soltas notas
Mas acabou não dando para tal...
Somos o que somos apenas uma vez
E isso pode ser assaz preocupante...
Nada conhecemos de nós mesmos
E fazemos várias refeições de nossos sustos
Entre na fila! É assim que deverá ser...
Palavras faltam entre os nossos gritos
E a frente de uma televisão nos espera
Nossa opinião é apenas um tiro inútil
Pois toda a sentença já vem pré-fabricada
Os livros para colorir já vêm pintados
E os cachimbos de Miró estão apagados...
Eu desconheço a visão de muita nudez
Mas os meus desejos enlouquecem qualquer um
É fácil se mostrar sem semblante algum
Ainda mais nos dias de guerra como são hoje
Por onde andarão aquelas nossas tábuas?
Cada hora tem o seu mais justo inconveniente
Faltam várias moedas no meu pobre bolso
E coletivamente os desvarios são facilitados
Me recuso à comparecer em meu funeral
E ando com preguiça de colher margaridas
Os aviões andam com medo das alturas
E algumas piadas são ditas para fazer chorar...
Eu nunca mais consegui ser um bom farsante
E é por isso que não gostam mais de mim...
Juro que não falarei mais mentiras
A não ser aquelas que se encontram no cardápio
Estão faltando fios para se vender no comércio
Para serem manipulados tantos fantoches...
Em que alguns labirintos são despertos
Mãos agitando-se num esforço mais inútil
Eu juro que não queria tais palavras!
E dispensaria o ruído dessas soltas notas
Mas acabou não dando para tal...
Somos o que somos apenas uma vez
E isso pode ser assaz preocupante...
Nada conhecemos de nós mesmos
E fazemos várias refeições de nossos sustos
Entre na fila! É assim que deverá ser...
Palavras faltam entre os nossos gritos
E a frente de uma televisão nos espera
Nossa opinião é apenas um tiro inútil
Pois toda a sentença já vem pré-fabricada
Os livros para colorir já vêm pintados
E os cachimbos de Miró estão apagados...
Eu desconheço a visão de muita nudez
Mas os meus desejos enlouquecem qualquer um
É fácil se mostrar sem semblante algum
Ainda mais nos dias de guerra como são hoje
Por onde andarão aquelas nossas tábuas?
Cada hora tem o seu mais justo inconveniente
Faltam várias moedas no meu pobre bolso
E coletivamente os desvarios são facilitados
Me recuso à comparecer em meu funeral
E ando com preguiça de colher margaridas
Os aviões andam com medo das alturas
E algumas piadas são ditas para fazer chorar...
Eu nunca mais consegui ser um bom farsante
E é por isso que não gostam mais de mim...
Juro que não falarei mais mentiras
A não ser aquelas que se encontram no cardápio
Estão faltando fios para se vender no comércio
Para serem manipulados tantos fantoches...
(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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