Temos medo. Desde de cedo. De procurar e não encontrar. E como essa procura dói. Destrói. Corrói. Nos passos dados na corda bamba. Isso dá samba. É uma manchete. Me dá um chiclete. E nos arrependemos de não ter nos arrependido. Isso faz sentido. Amores vãos. Amores não. Para serem ridos e chorados. De quaisquer lados. Todo dia é dia de faxina. Pura rotina. Eu fiz um chá. Não quer provar? É estricnina. Coloque três gotinhas de adoçante. É um bom calmante. Se prepare para a nova fila que montaram. Nos prepararam. Fila de que? De qualquer besteira. Nossa canseira. Nossas mentes já estão tontas. Aguente as pontas. O moderno e o antigo caem na porrada. Não dá em nada. E eu insisto em insistir em minha insistência. Pura demência. Existem mais palavras que num dicionário. Sou tão otário. De esperar o que não estou esperando. Ora, até quando? Lá vem os urubus. Todos em bando. Eu quero falar coisas bonitas. Pulgas malditas. Que me tiram da cama sem dormir. É isso aí. Durmo com as galinhas. Me acorda o galo. É meu regalo. Tem feridas que eu nunca saro. Já nem reparo. Nem nessa sina mais perversa. Não tem conversa. E as teclas do meu teclado endurecendo. Estou vivendo. Repito o que tem e o que não tem. Só tem um porém. Escrevemos e escrevemos e apagamos. Onde estamos? Num grande circo sem explicação. Claro que não! Esse circo não tem parada. Fica calada. Nem tem urso e nem tem leão. Só tem bobão. O equilibrista tem medo de altura. É uma figura. Lá vem o domador de feras covarde. Agora é tarde. A bailarina coitada está embriagada. Despudorada. O atirador de facas tem soluço. Outro pinguço. E o mágico não gosta de sobrenatural. Cara de pau. E resumindo esse circo vai sumindo na poeira. Grande besteira. E os palhaços? Ah! Esses somos nós...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...
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O caminho que vai dar no mar. Consequências de tudo o que pode acontecer. E lá estão barcos e velas incontáveis. E amores em cada porto ...
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Não sabemos onde vamos parar Mas qualquer lugar é lugar Quantos pingos nos is temos que colocar Quantos amores temos que amar Quantos ...
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Um sorriso no escuro Um riso na escuridão Um passado sem futuro Um presente em vão... Mesmo assim insistindo Como quem em a...
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