Entre a rosa e o espinho,
tão sozinho...
Entre a insônia e o sono,
meu abandono...
Entre a missa e o carnaval,
tudo vai mal...
Porém vivo...
Entre o amor e o desamor,
a minha dor...
Entre a máscara e a verdade,
a minha idade...
Entre o acaso e o desvelo
meu desmantelo...
Porém vivo...
Entre o tudo e o meu nada
minha estrada...
Entre o que serei e o que era,
a minha espera...
Entre meu anjo e a serpente,
ando tão doente...
Porém vivo...
Entre a cabeça e o coração,
perdi a razão...
Entre a rotina e a festa,
pouco me resta...
Entre os gregos e os troianos,
vão-se os anos...
Porém vivo...
Entre a rosa e o espinho,
quero um carinho...
Entre a insônia e o sono,
não sou meu dono...
Entre a missa e o carnaval,
tudo é igual...
Porém vivo...
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