Um sangue
que corre pela veia...
Muitas lembranças
espalhadas na areia...
Os meus passos
tropeço aqui e ali...
A minha vida
foi embora e nem senti...
Eu sou o ontem
eu não sou mais o agora...
Somente a tristeza
é que nunca demora...
Um sangue
que morre pela areia...
Minhas esperanças
se foram na lua cheia...
Os meus fracassos
que nem mesmo senti...
E quem foi embora
eu nem ao menos vi...
É um sol morto
que brilha lá fora...
E a própria vida
é que está indo embora...
(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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