terça-feira, 16 de julho de 2019

Alguns Poemetos Sem Nome Número 18


o vento me pregava peças
eram tantas! 
que nem sei mais...
o sol mexia comigo
e depois saía correndo!
ele ria e ria muito de mim...
só as águas eram sérias
e muito sérias!
quando me via nelas chorava...

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o doce mais amargo
é o que já foi na boca
todo prazer acaba
quando ele chega
uma sucessão de coisas
chegam aos montes
nem percebemos
todas elas
deixem os copos parados
em cima das mesas
a embriaguez chegou 
e ficou tão sem graça...

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alguns são poetas
alguns estão poetas
alguns fazem poesia
alguns são feitos de poesia
sempre terão alguns
por esse mundo por aí...

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cada um faz suas escolhas
certas ou erradas
algumas mais felizes
outras apenas mancadas
escolhemos o caminho
acompanhado ou sozinho
sob os holofotes
ou com as luzes apagadas
há grandes tudos ou grandes nadas...

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eu invento as palavras que quero
brinco de ser seu mestre
eu invento a beleza que desejo
meus olhos ditam as regras
na minha mais sã loucura
faço o dia-a-dia
e o dia-a-dia se transforma
na mais normal das histórias
somos humanos
e nem percebemos
quase que sempre
que assim se escreve a vida

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eu não sei contar histórias
apenas tento
a memória é fraca
para tantos detalhes
pulei o carnaval
mas não me lembro
de quantas fantasias
eu realmente vi
muitas coisas me confundem
e posso ter vários amores
flechando meu coração
ao mesmo tempo...

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nomes não me importam muito
o tempo me ensinou com o tempo
qual a maior importância
que algum pode se ter
nós borramos as mais belas telas
e acabamos com a luz dos dias
somos tristes por livre escolha
(existem algumas exceções)
mas eis que chega o destino
e prega uma peça em todos nós

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