Fechado para balanço. Meia lata de cerveja.
O mundo é para quem não sabe nada.
Concepções artísticas. O rastro desta presa.
A preocupação para um final da semana.
Faltaram jornais para ir ao banheiro.
A toxidade da cidade. Seus pentelhos crescem.
Foi a nossa bomba d'água a que explodiu.
Tantas músicas velhas. Os copos nunca bebem.
No dia em que quase peidamos de alegria,
A porta está fechada. A piada perdeu sua graça.
Hoje no almoço o prato será de peixes vivos.
Dormimos nas redes sociais. Anistia às ratazanas.
Juro que nunca mais brigarei comigo mesmo.
Aqui o alto é mais embaixo. Compramos a Disney.
Até um tapa na cara acabou virando um bom presente.
O ladrão foi assaltado. A casa do ferreiro enferrujou.
Nós comeremos a terra sendo veganos ou canibais.
Anime é coisa séria. Camões para o baile funk.
Na boca-de-fumo agora estão vendendo agrotóxicos.
As tartarugas têm pressa, Tenho brincos marcianos.
O sacerdote teve mais uma ereção involuntária.
Agora tem um deus ateu. Os poetas vão criar tilápias.
Foi inventado o mais moderno canhão de bolso.
A dona-de-casa não tem casa. Nosso pet tirou férias.
Em terra de cego quem não enxerga é que é cego.
Cultuaremos memes. A seriedade faz gargalhar.
Quando eu morrer no dia seguinte estarei morto.
A riqueza usa esporas. O amigo da onça é.
O dia de ontem acabou tendo inveja do amanhã...
(Extraído do obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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