Discos voadores caseiros
Mãos atadas com sujas gases
O pandeiro tem som de violino
E a aranha agora é costureira
Pragas encomendadas pela net
Limpem a bunda com os jornais
Minha educação apenas zero
Atrás do trio sem eletricidade
Nova devoção para o Capeta
Qualquer família se despedaça
Novo refrigerante de água suja
A virgindade é mais pesadelo
Eu não tenho pena nem dimin
Faço a barba arrancando-a
Até a famosa virou uma bosta
Tenho síndrome da síndrome
Eis a tirania mais democrática
Tão velozes os nossos algozes
Temos a liberdade da prisão
A bala nunca teve uma casca
Meu cinzeiro também fuma
Vi uma peruana da Jamaica
Estrebuchou no dia da estreia
Só acredite em suas mentiras...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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