Morto e vivo o suficiente,
Levei meus sonhos entre os dentes,
Era só uma primavera desvairada
Que era tudo, mas não era nada,
Apenas a imaginação demente...
Toco na sua carne latente,
Tanto atrás quanto na frente,
Pantera de uns olhos verdeados,
Meus desejos mais desvariados,
Os que me deixam mais contente...
Com todo o esforço suficiente,
Muito calmo, porém impaciente,
Relembro aquilo que não aconteceu,
Mas afinal sei que o culpado fui eu,
Deveria ser tudo tão diferente...
Morto e vivo o suficiente...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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